segunda-feira, 21 de julho de 2014

Vamos falar da mamãe!

Querida Lais

Quando comecei a digitar essa carta, pensei em falar sobre o poder do abraço. Hoje você me deu um abraço tão longo, tão apertado e feliz que me senti flutuando no espaço de tanto amor que recebi. Você realmente é um anjo.

Dai entrei aqui no blog para começar a “produção” e vi os comentários da tua mãe.  Pronto, voltei para o espaço novamente. E hoje, vamos falar dela.

Sagitariana, espoleta, espontânea, cheia das vontades e das gírias. Linda, cheia de brilho, meio impaciente, firme, sorridente, vaidosa, protetora, esperta, antenada, mirabolante.

Tua mãe, minha irmã, nosso amor. Minha primeira grande amiga, confidente, primeira inimiga, porque a gente quando é criança não entende a importância de um irmão, a necessidade, a saudade.
Irmão é um pedaço nosso, com um pedaço de nossos pais, com um pedaço desconhecido, intrigante.  Que nos desafia, invade nosso espaço, ensina a importância do dividir, do ceder, do planejar.


Quero que você puxe muitas coisas dela. Os dons artísticos, creio que você já puxou.  Quero que você tenha a leveza dela. O sorriso largo, o abraço quente, aquela que acolhe os amigos a qualquer hora, na chuva, no sol.  Tua mãe se entrega a vida.  As emoções, ao amor, a família, a superar suas curiosidades. Teimosa, não larga o osso até terminar de roer.

Adoro o jeito que tua mãe demonstra que sabe o que quer, seja escolher o presente de aniversário, seja o que quer comer, aonde quer ir. Ela fala, assume, dá à cara a tapa.

Tua mãe nunca foi muito fã da literatura, mas vou contar uma coisa que acho que nunca contei pra ninguém.  Quando criança, ela me dava os livros de histórias dela pra ler e depois me fazia perguntas. Acho que ali começou esse grande amor pela leitura. Devo isso a ela, de certa forma.

Devo tanta coisa mais. As lições, as cervejas, os cigarros partilhados. O não ter medo de falar o que quer que seja.  E até o bom gosto musical ( acredite Lais, antes de sua mãe se bandear pro lado sertanejo, ela ouvia muito rock e coisa boa) Gravar fitas da rádio. Os desenhos da escola. As maquetes. O dia que ralei os joelhos porque queria comprar uma revista ( ela chegou da escola e foi lá comprar pra mim)

Enfim Lais, tão imenso como é o meu amor por você é o meu amor pela minha irmã. E mesmo perdendo os desafios de cerveja, estar ao lado dela sempre é uma alegria, uma renovação.
Aproveite, depois de mim, você tem a melhor mãe do mundo.

E como nunca é demais, amo vocês.

Um comentário:

  1. Choreiiiiiiiiiiiiiii largadaaaaaaa! Sem palavras para descrever a emoção que senti ao ler isso! Te amo mano (ficou estranho, vou mudar) TE AMO DINDOOOOOOO! Pq além de maninho vc é dindinho!

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